sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Mais uma semana para as UBSs de lata

Mais uma semana para as UBSs de lataEm uma semana, a prefeitura de Bento Gonçalves deve anunciar as medidas que tomará com relação às obras de novas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de lata, que começaram a ser erguidas no governo de Roberto Lunelli e estão com obras paradas desde outubro de 2012. A promessa de apresentar um novo planejamento para a conclusão e utilização das estruturas – que têm paredes metálicas com isopor no interior – foi dada durante o anúncio das novas licitações para finalizar a primeira etapa da construção da Unidade de Pronto Atendimento 3 (UPA 3), no último dia 21.

Uma das situações que podem ser revistas é a do bairro Conceição, cuja obra ainda se encontra em estágio inicial e pode não prosseguir da forma como seria concebida pela gestão anterior. “Vamos fazer todos os cálculos e avaliar a possibilidade de construir em alvenaria”, afirma o secretário de Governo, César Gabardo. No Fenavinho, entretanto, o procedimento não deve ser o mesmo: por já estar com boa parte da construção pronta, mesmo que deteriorada pela ação do tempo, o bairro deve mesmo receber o posto em material metálico.

Outros dois casos a serem avaliados estão no Vila Nova e na Cohab. Nos distritos de São Pedro e Vale dos Vinhedos, a utilização dos espaços deve continuar com as subprefeituras. Depois do anúncio do pacote de medidas, outro obstáculo para colocar as UBSs em funcionamento será a aprovação da Vigilância Sanitária, que já apontou uma série de problemas nas obras, como vulnerabilidade a eventos climáticos, eletrodutos aparentes e falta de acabamento entre paredes, forros e pisos. De acordo com o prefeito Guilherme Pasin, o plano original liberado pela 5ª Coordenadoria Regional de Saúde (5ª CRS) previa todos os seis empreendimentos construídos em tijolos. “É o que foi aprovado e ainda está lá no projeto, consta como construções em alvenaria”, destaca.

Segundo a secretaria da Saúde, a previsão inicial de custos para a construção das UBSs de lata era de aproximadamente R$ 3 milhões. Deste total, R$ 1,2 milhão viria do governo federal, mas até agora houve apenas um repasse de R$ 120 mil. O restante só deve chegar quando as obras estiverem adiantadas, com pelo menos 65% dos trabalhos concluídos. A outra parte, de R$ 1,8 milhão, caberia ao município.

Jornal SerraNossa - Reportagem: Jorge Bronzato Jr.

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