domingo, 27 de abril de 2014

Tragédia da boate Kiss completa 15 meses

Neste domingo, a tragédia na Boate Kiss, que matou 242 pessoas, completa 15 meses. Familiares e amigos das vítimas participam de atos ecumênicos na Basilica da Medianeira, a partir das 19h, e na Igreja Nossa Senhora das Dores, no mesmo horário. Também, ocorre uma missa na Paroquia São Geraldo na cidade de Ijui.
Movimento “Luto à Luta” promove uma campanha de arrecadação de agasalhos. (Foto: Divulgação)  
A iniciativa é do Núcleo Missões. No centro da cidade de Santa Maria, o Movimento “Luto à Luta” promove uma campanha de arrecadação de agasalhos que tem como local a tenda localizada na calçada da antiga boate. Os donativos arrecadados serão distribuídos em entidades beneficentes.
 
Depoimentos

Depois do depoimento de Amanda Ruas Freitas, uma das sobreviventes da tragédia da Boate Kiss, na última sexta-feira, em Bagé, ainda falta ouvir o depoimento de outros três sobreviventes do incêndio. Eles serão ouvidos em audiência fora do Rio Grande do Sul.
 
As testemunhas residem, atualmente, nas cidades de Teresina no Piaui; Tubarão, 
em Santa Catarina e em Colombo, no Paraná. O titular do processo criminal é o juiz Ulysses Fonseca Louzada, que entra em mais uma etapa da ação: ouvirá as testemunhas de acusação e defesa.
 
A tragédia

O incêndio na boate Kiss – que ficava na Rua dos Andradas, Centro de Santa Maria – começou por volta das 2h30min da madrugada de 27 de janeiro de 2013. Dos jovens que participavam de uma festa organizada por estudantes da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), 242 morreram em decorrência do fogo.
 
Segundo testemunhas, o incêndio teria começado quando um dos integrantes da banda Gurizada Fandangueira, que acabara de subir ao palco, lançou um sinalizador. O objeto teria encostado na forração da casa noturna. As pessoas não teriam percebido o fogo de imediato, mas assim que o incêndio se espalhou, a correria teve início. Conforme relatos, os extintores posicionados na frente do palco não funcionaram.
 
Em pânico, muitos não conseguiram encontrar a única porta de saída do local e correram para os banheiros. Aqueles que conseguiram fugir em direção à saída, ficaram presos nos corrimãos usados para organizar as filas. 

A boate foi tomada por uma fumaça preta e as pessoas não conseguiam enxergar nada. A maioria morreu asfixiada dentro dos banheiros ou na parte dos fundos da boate.
 
* Correio do Povo

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